Direção de Maria Júlia Cardoso também cai e fica comissão de gestão.
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Os sócios da Raríssimas destituíram, ontem e quase por unanimidade, Maria Júlia Cardoso do cargo de presidente da Raríssimas. A destituição foi decidida numa assembleia geral extraordinária, que decorreu sem a presença da presidente. A saída contou com os votos favoráveis de 34 de 35 associados, apurou o JN. Um voto estava em branco.
Maria Júlia Cardoso deixa, assim, de dirigir a Raríssimas e a sua direção foi substituída, ainda este domingo, por uma comissão provisória de gestão até ao fim do mandato, dezembro de 2023. Com Maria Júlia Cardoso, também foi afastado do cargo o seu marido, presidente da Assembleia Geral, e a secretária da Direção. O vogal do Conselho Fiscal demitiu-se horas antes da assembleia.
Críticas à governação
A nova comissão de gestão é composta por cinco sócios e dois suplentes, numa lista que foi apresentada após a destituição e que foi aprovada com 29 votos a favor, um nulo e três em branco. Na assembleia, participaram 39 sócios da Raríssimas. A reunião foi agendada há poucas semanas, na sequência do requerimento apresentado por 39 sócios que criticavam a forma como Maria Júlia Cardoso dirigia a associação, sozinha sem dar conhecimento das decisões.
Maria Júlia Cardoso foi a quarta presidente da Raríssimas. Foi eleita em abril de 2021, encabeçando uma lista de sócios para terminar o mandato da antecessora. Maria João Trincão tinha renunciado poucos meses depois de tomar posse, em dezembro de 2019. Ainda passou pelo cargo de presidente Tatiana Louro, médica e diretora clínica na Casa dos Marcos para substituir Maria João Trincão, mas também se demitiu no final de 2020. v