O bom tempo está a chegar, mas não durará muito. A partir de quinta-feira as temperaturas sobem, chegando quase aos 30ºC em alguns distritos, mas na próxima semana já voltam a descer. De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), esta subida deve-se a uma massa de ar quente de leste.
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Nos próximos dias pode meter a roupa de inverno de lado e preparar-se para algum calor. Para receber bem a entrada da primavera, que chega oficialmente no dia 20 de março, as temperaturas vão aumentar e na sexta-feira os termómetros deverão assinalar temperaturas máximas acima dos 25ºC, com exceção dos distritos da Guarda e de Aveiro. Braga e Leiria deverão ter máximas de 29ºC.
O equinócio de primavera começa na madrugada de quarta-feira e com o seu início muda também a hora, o que acontece no dia 31 de março, adiantando-se os relógios uma hora.
A primavera chega com temperaturas a variar entre os 17 e os 22 graus, dependendo da região do país. "No que diz respeito às mínimas, as noites estarão frias, com as mínimas a variar entre os 7 e os 11 graus", disse.
Ao JN, fonte do IPMA explicou que, a partir de quinta-feira, as temperaturas em Portugal Continental vão ser influenciadas por um “quadrante de leste com transporte de uma massa de ar quente”. Este fenómeno está relacionado com o transporte de poeiras de África, que vão estar em “suspensão sobre o território”.
A massa de ar quente vinda de África também já está a afetar Espanha, com as temperaturas a subirem de forma atípica, nomeadamente no sul do país. No domingo passado registou-se o valor mais alto na cidade de Múrcia com 28º C . Em Sevilha o calor também se fez sentir e em Valência provocou mesmo um incêndio.
O IPMA salientou, contudo, que há uma situação de “instabilidade”, com possibilidade de aguaceiros. Segundo as previsões do instituto, a precipitação é mais provável na quinta-feira, regressando no início da próxima semana.
Apesar de estar quase à porta, ainda não há previsões meteorológicas para o fim de semana da Páscoa (29 a 31 de março). O IPMA explica que ainda é cedo para fazer previsões, devido à “incerteza da transição do inverno para a primavera”.