No Porto e Lisboa, há preços a superar os 1000 euros mensais. Associações alertam que só alguns podem aceder.
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O investimento de 13 milhões de euros, que permitiu criar uma residência com 294 camas junto à Universidade do Minho, em Braga, é o exemplo mais recente da aposta de investidores privados em edifícios para albergar alunos universitários. Impulsionado pela falta de vagas nos alojamentos públicos e pelas dificuldades de arrendamento, este é um mercado que tem ganho expressão e que, além das duas maiores cidades, (Lisboa e Porto), está também presente noutros núcleos estudantis, como Coimbra, Covilhã ou Aveiro.
Além do quarto, muitos destes espaços complementam a oferta com salas de estudo, áreas de lazer - com consolas de jogos - e até ginásios. Os valores a pagar variam, mas normalmente já incluem despesas como água, luz e Internet. No Porto e em Lisboa, chegam a passar os mil euros mensais.