Muitos mantêm a moagem para panificação, outros tornaram-se autênticos centros culturais e educativos. Portugal recebe peritos internacionais de molinologia até ao próximo domingo.
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São verdadeiros marcos identitários e peças-chave no desenvolvimento rural, em especial no Interior de Portugal. Existem milhares de moinhos tradicionais do Norte ao Sul do país, dos quais cerca de 200 foram recuperados de forma a manter atividade para a moagem. Outras destas estruturas centenárias que, em tempos, estiveram em risco de degradação, ganharam uma vida nova vocacionada para atividades culturais, educativas e tecnológicas, além de serem destinos turísticos.
Têm sido projetos em conjunto com as comunidades, autarquias e outras entidades, alguns através de fundos comunitários, que tornaram centenas de moinhos espalhados pelo país em espaços coletivos de identidade que ajudam a unir as populações e, curiosamente, tornam-se verdadeiros impulsionadores de uma integração intercultural, observa ao JN Jorge Miranda, presidente da Etnoideia, associação fundadora da rede portuguesa de moinhos.