Na transição dos 10 para os 63 Quadros de Zona Pedagógica (QZP), ficaram 2700 vagas por ocupar. O número de lugares devia corresponder ao de docentes mas os candidatos foram insuficiente. O ministério da Educação desvaloriza, alegando que anualmente há professores que não concorrem.
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A candidatura era obrigatória, pelo menos, para todos os novos QZP abrangidos pela anterior área geográfica em que os professores estavam afetos. Em resposta ao JN, o ministério da Educação confirma que o número de “vagas abertas correspondeu aos docentes providos nestes quadros”. Mas os números do concurso não correspondem, nem traduzem a obrigatoriedade: candidataram-se 21.526 docentes para 24.190 vagas.
“Esta situação não é nova. Todos os anos há docentes de QZP que não se apresentam a concurso. Há docentes que se encontram fora das escolas – em mobilidade, em cargos dirigentes, em licenças sem vencimento”, defende o ME, frisando que há ainda que contar com as aposentações e até eventuais casos de “mudança de carreira ainda não comunicadas à Direção Geral da Administração Escolar”.