A Fenprof e a Federação Nacional de Educação decidem esta terça-feira à tarde se mantêm ou suspendem a greve agendada para dia 21.
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A reunião desta terça-feira de manhã com o ministro da Educação ficou "aquém das expectativas" e por isso a decisão sobre a greve será tomada está tarde pelo secretariado da Federação Nacional de Professores (Fenprof).
Tiago Brandão Rodrigues terá acedido a marcar duas novas reuniões: uma para acertar um compromisso político relativo às carreiras; outra para se apurar o número de vagas em concurso para a vinculação extraordinária. A Fenprof acusa o Ministério da Educação de ter aberto menos 865 vagas do que devia, de acordo com os critérios definidos pela tutela e o ministro admitiu agora que a confirmar-se um erro pode ser corrigido o número de lugares.
As respostas falharam quanto ao descongelamento da carreira e regime especial de aposentação. Sublinhando o peso das finanças nestas suas matérias, Mário Nogueira frisa a importância de o Governo concertar a estratégia antes da próxima reunião com o ministro.
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A Fenprof tinha anunciado greve para 21, dia de provas de aferição no 2.º ano e do exame de Física e Química do 11.º ano.
"Respostas insuficientes para evitar a greve"
O líder da Federação Nacional de Educação (FNE) saiu da reunião com o ministro "desiludido" e convicto que as respostas de Tiago Brandão Rodrigues foram "claramente insuficientes para evitar a greve", agendada para dia 21. No entanto, tal como a Fenprof, a FNE vai decidir esta tarde confirma ou não a paralisação.
"Os professores precisavam de respostas mais concretas para acreditarem que haverá mudanças no próximo ano letivo", insistiu João Dias da Silva, quanto à falta de garantias sobre o descongelamento da carreira e um regime especial de aposentação.
"Há claramente uma transferência de responsabilidades relativamente a essas matérias", criticou.