Fenprof e FNE são ouvidas esta segunda-feira por causa da revisão do Estatuto da Carreira Docente e apontam subida de salários como prioridade.
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A paz com os professores foi selada com a recuperação do tempo de serviço, mas no arranque de novas negociações para a revisão do Estatuto da Carreira Docente (ECD), as federações alertam o Governo para as linhas vermelhas que podem determinar o regresso da contestação às escolas. Fenprof quer começar pela subida dos salários nos primeiros escalões.
O prazo é o primeiro ponto de discórdia. A Federação Nacional dos Professores (Fenprof), por exemplo, quer novas medidas em vigor no próximo ano letivo. Ou seja, ainda com impacto no Orçamento do Estado de 2026. O Governo, no comunicado enviado antes da primeira ronda, na sexta-feira, quando foram ouvidas sete organizações (ASPL, FENEI, FEPECI, Pró-Ordem, SEPLEU, SIPE e SIPPEB), frisa que "espera que a nova versão do ECD produza efeitos em 2027". Hoje é a vez das restantes cinco, incluindo as duas federações.