Profissões artesanais e domésticas anunciam serviços e fazem publicidade na extensa e global autoestrada da comunicação. A procura aumenta, os negócios crescem. Os cartões nas caixas do correio caem em desuso, as plataformas digitais vingam e captam clientela.
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O marceneiro Cristiano Silva, o construtor e pintor Rui Sequeira, a empresária de transportes e mudanças Gilciara Bertolani, os jardineiros José Manuel e Carminho, o canalizador Diogo Silva contam como é. Qual o alcance, qual o impacto.
Cristiano Silva é carpinteiro há oito anos. Faz aparadores, estantes, bancos, mesas, camas, mobiliário em madeira de vários tamanhos e feitios no seu ateliê na zona de Alcântara, Lisboa. Marcenaria personalizada ao gosto do cliente, feita à medida, projetos desenhados de raiz para casas, restaurantes, empresas. Para todo o lado porque a sua filosofia é que há sempre uma peça para qualquer lugar. “É um tipo de trabalho em que há sempre solução, dá sempre para jogar”, explica. Neste momento, anda à volta de uma grande cómoda em carvalho e da remodelação do interior de uma autocaravana. Gosta de variedade e o negócio está a crescer. Muito graças a uma plataforma de serviços domésticos que disponibiliza uma aplicação que acompanha cada passo. “Consegui trabalhos de maiores dimensões”, conta. Está convencido.