Passagem para novos índices de remuneração pode ser feita sem professores serem avaliados.
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Os professores contratados nos 1.º, 2.º ou 3.º escalões podem progredir na carreira sem terem sido avaliados, mesmo sem cumprir o mínimo de 180 dias de contrato, devido a doença, gravidez de risco ou licença de maternidade. Para tal, terão apenas de ter obtido o mínimo de “bom” na avaliação nos últimos dois anos. A avaliação poderá, assim, ser feita mais tarde. A Fenprof concorda com a medida, embora com reservas. A FNE não a considera justa.
Pedro Barreiros, secretário-geral da Federação Nacional de Educação (FNE), considera que esta medida vai gerar “ultrapassagens”, pois “haverá contratados com menos anos de serviço em escalões superiores aos outros professores, porque não foram alvo de congelamento”, situação que está a gerar “desconforto”.