Fernando Alexandre ouviu os diretores que pediram provas em papel ou sem contar para nota final no 9.ºano.
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O novo ministro da Educação prometeu ontem que decidirá esta semana se mantém ou não as provas de aferição e do 9.º ano em formato digital. Fernando Alexandre garantiu que esse modelo “só pode ocorrer, se houver equidade entre todos os alunos”. Os diretores asseguraram-lhe que as escolas não têm condições para cumprir esse princípio. E deixaram duas hipóteses: reverter a avaliação para papel ou, então, que as provas não contem para a nota no 9.º ano.
A cerca de dois meses das provas e sem “plano B” deixado pelo anterior Governo, frisou o ministro, a decisão é urgente. Por isso, chamou ao ministério os presidentes das associações de diretores e do Conselho das Escolas. Os diretores há muito que alertam para o número cada vez maior de computadores avariados nas escolas sem técnicos ou dinheiro para os reparar. E, por isso, ontem ao ministro e aos dois secretários de Estado da Educação, Alexandre Homem Cristo e Pedro Cunha, garantiram que as escolas não podem assegurar equidade na preparação ou acesso digital de todos os alunos.