O secretário-geral adjunto do PS acusou, esta quarta-feira, o presidente do PSD de difundir mensagens enganosas sobre a situação social no país e defendeu que os governos socialistas, desde 2015, retiraram 430 mil pessoas da situação de pobreza.
Corpo do artigo
Esta posição de João Torres surgiu depois de Luís Montenegro, na terça-feira à noite, em Beja, ter acusado o primeiro-ministro, António Costa, de querer que "os portugueses se habituem à pobreza", avisando também que os socialistas terão de se habituar a uma oposição "exigente".
Na sua conta na rede social Twitter, o "número dois" da direção do PS considerou que o líder social-democrata, "ao persistir numa mensagem enganosa de empobrecimento, com que tenta iludir os portugueses, descredibiliza-se - e ao seu partido - à velocidade da luz, sem qualquer adesão à realidade".
Ao persistir numa mensagem enganosa de empobrecimento, com que tenta iludir os Portugueses, o líder da oposição descredibiliza-se - e ao seu partido - à velocidade da luz, sem qualquer adesão à realidade. pic.twitter.com/TAOqg2WOnK
- João Torres (@jvstorres) December 21, 2022
Segundo João Torres, desde que o PS exerce responsabilidades governativas, "o rendimento médio das famílias tem aumentado ininterruptamente". "Desde 2015, retirámos 430 mil pessoas da situação de pobreza e exclusão social e o PIB (Produto Interno Bruto) per capita aumentou 9% em termos reais", sustentou.
O secretário-geral adjunto do PS reconhece depois que "há muito a fazer" no combate à pobreza". "É por isso que continuaremos a governar com determinação e justiça social", acrescentou.