O PSD contestou os resultados da emigração junto da Comissão Nacional de Eleições, o que irá ditar o adiamento da posse da Assembleia da República e do novo Governo.
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O JN confirmou junto de fonte oficial do PSD que o partido contestou os resultados do processo eleitoral da emigração.
O presidente da Assembleia da República tinha agendada para esta sexta-feira uma reunião preparatória da posse da Assembleia da República, inicialmente apontada para terça-feira, mas decidiu adiar o encontro a Conferência de Líderes.
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A Comissão Nacional de Eleições (CNE) enviou o recurso para o Tribunal Constitucional (TC), que tem até às 9 horas de segunda-feira para se pronunciar.
A primeira reunião da Assembleia da República, já com a nova configuração resultante das eleições, só poderá ocorrer depois da publicação dos resultados eleitorais em "Diário da República", que está agora pendente da decisão do Constitucional sobre o recurso do PSD.
Em declarações à Lusa, José Silvano adiantou que o recurso foi entregue na quinta-feira e que a impugnação "em nada altera os deputados eleitos e os resultados, pois só se prende com a forma como os votos nulos - cerca de 35 mil - foram contabilizados".
"São os votos que não trazem a identificação do cidadão que foram classificados como nulos. Entendemos que o princípio constitucional deve ser o mesmo dos votos em território nacional. O cidadão que se apresente numa assembleia de voto sem o cartão de cidadão não vota. Portanto, deve ser considerado abstencionista. Queremos que o TC diga se é abstenção ou voto nulo", explicou o dirigente do PSD.
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