O vice-presidente do PSD, António Leitão Amaro, deixou claro, esta sexta-feira, que o líder do partido, Luís Montenegro, não tenciona recuar na posição de não pretender fazer qualquer acordo pós-eleitoral com o Chega. “Não é não ao Chega”, vincou.
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A resposta dos sociais-democratas à tentativa de André Ventura “forçar” a entrada do Chega num possível Governo social-democrata não tardou. “O presidente do partido já disse. Primeiro, o PSD governará, aceitará com humildade os resultados, se governar em maioria relativa governará e procurará, se necessário, fazer entendimentos com partidos que cabem dentro de um espaço de maturidade e de moderação”, começou por lembrar António Leitão Amaro, num comentário televisivo, na RTP3.
Quando questionado em concreto sobre quais os partidos em causa, o vice-presidente do PSD não se escusou a falar do Chega e foi perentório “Não é não ao Chega. Ponto”. Leitão Amaro reforçou ainda algo que tem vindo a ser repetido por Luís Montenegro, o líder do partido, numa alusão à geringonça que derrubou Pedro Passos Coelho, apesar da vitória eleitoral: “Nós não escondemos o jogo aos portugueses, como fez António Costa em 2015”.