O líder parlamentar do PSD defendeu esta quarta-feira a "coerência" da bancada laranja, que vai votar contra a redução da TSU para os patrões, no final do debate sobre a medida que decorre no Parlamento. Para Luís Montenegro, foram BE e PCP que quiseram "abrir uma guerra dentro da gerigonça".
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"Este debate só existe porque o BE e o PCP o quiseram", atirou. Perante a esperada queda da medida, questionou: "de que vale de agora em diante a palavra do primeiro-ministro de Portugal?".
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Segundo Montenegro, "o primeiro-ministro, o Governo e o PS têm muito de explicar aos portugueses, e sem tibiezas", por que razão acordou uma medida com o patronato que a Esquerda chamou ao Parlamento para desmantelar.
Depois de apelar ao BE e PCP que "aproveitem a oportunidade e falem menos do PSD", deixando-se de "truques", acusou os dois partidos de "tirar o tapete ao Governo" e a uma "maioria de meias tintas".
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"Não venham com o aumento infantil que estamos contra o aumento do Salário Mínimo. Mas alguém pensa que algum politico partido não gostaria de propôs um aumento ainda maior do Salário Mínimo Nacional?", retorquiu, depois de o PSD ter sido acusado pela Esquerda de estar contra a TSU dos patrões por oportunismo.
"O PSD é um partido coerente. Não contem connosco para a vossa politiquice", concluiu.
