Parte dos dados não chegou aos inspetores. Só altos quadros do Fisco podiam adulterar estatística.
Corpo do artigo
5691720
"Os dados das transferências para offshores comunicados pelos bancos às Finanças só podem ter sido adulterados por um ou mais quadros superiores da Autoridade Tributária (AT). Só funcionários com um nível de acesso superior poderão tê-lo feito. Mais, os inspetores tributários responsáveis pela análise desses ficheiros [modelo 38] garantem que o desvio de quase 10 mil milhões de euros, corrigido nas estatísticas de dezembro de 2016 relativamente às de abril, dizem respeito a 20 declarações a que nunca tiveram acesso, algo de anormal", afirma fonte da AT conhecedora de todo o processo.
Leia mais na versão e-paper ou na edição impressa.