Os portugueses regressados do estrangeiro e que vivam em Celorico de Basto, Baião, Marco de Canaveses, Amarante, Cinfães e Resende terão que ficar isolados durante 14 dias.
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A decisão foi tomada pela delegada de saúde coordenadora do agrupamento de centros de saúde Tâmega I - Baixo Tâmega, Ana Júlia Gouveia Vieira de Sousa. Num comunicado assinado esta quarta-feira, Ana Júlia Sousa assume-se como Autoridade de Saúde e escreve: "Determino que todos os cidadãos que regressam do estrangeiro permaneçam em tratamento profilático pelo período de catorze dias a contar do dia da chegada".
O documento foi enviado aos municípios para "divulgação imediata", confirmou ao JN Joaquim Mota e Silva, presidente da Câmara de Celorico de Basto. O comunicado está publicado no Facebook da autarquia.
Numa segunda página do comunicado, a autoridade saúde especifica alguns países de origem - Espanha, França, Suíça - ou "outro país com transmissão comunitária do coronavírus". Aos portugueses regressados de alguma destas regiões, Ana Júlia Sousa apela a que se mantenham em "restrição social", vigiem sintomas como tosse ou febre e, se necessário, telefonem para o centro de saúde.
A delegada de saúde justifica a decisão com a "atual situação epidemiológica da infeção por COVID-19", que exige urgência na tomada de "medidas para contenção máxima de possível risco de contágio".
A possibilidade de impor o isolamento social a quem aterra num aeroporto ou de criar mecanismos para medir a temperatura a quem chega foi admita por Graça Freitas, numa conferência de imprensa no final da manhã desta quarta-feira.
Medidas mais concretas deverão ser anunciadas amanhã, dia 19 de março, na sequência do estado de emergência decretado pelo presidente da República.