A Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (DE-SNS) informou, este sábado à noite, que haverá, a partir de domingo e até ao próximo sábado, 67 especialidades com constrangimentos.
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São menos cinco serviços com limitações do que na semana passada (72). No total, significa que há 33 urgências em todo o país com constrangimentos, porque os hospitais não conseguiram preencher, na totalidade, as escalas.
O mesmo número do que na semana passada. As dificuldades em preencher os horários devem-se às recusas dos médicos em realizar mais do que 150 horas extraordinárias por ano. Vão ser 50 unidades a funcionar em pleno, disse o organismo, na próxima semana.
A DE-SNS adianta que houve "uma melhoria gradual, mas robusta da resposta, que se vem consolidando desde a semana passada".
"De sublinhar, que tal é de assinalar, numa época do ano em que historicamente existem problemas de acesso, em função da disponibilidade limitada dos profissionais", acrescentou o organismo presidido por Fernando Araújo, em comunicado enviado este sábado às redações.
Na região Norte, haverá 12 unidades com limitações. São elas a Unidade Hospitalar de Vila Real, a Unidade Hospitalar de Chaves, a Unidade Hospitalar de Mirandela, o Hospital de Braga, a Unidade Hospitalar de Viana do Castelo, a Unidade Hospitalar de Vila Nova de Famalicão, o Hospital Santa Maria Maior, a Unidade Local de Saúde de Matosinhos, o Centro Hospitalar Póvoa de Varzim/Vila do Conde, a Unidade Hospitalar do Vale do Sousa, a Unidade Hospitalar de Santa Maria da Feira e a Unidade Hospitalar de Oliveira de Azeméis.
Já na região Centro, serão oito as unidades com constrangimentos, nomeadamente a Unidade Hospitalar de Viseu, a Unidade Hospitalar da Guarda, a Uniidade Local de Saúde de Castelo Branco, a Unidade Hospitalar de Aveiro, a Unidade Hospitalar de Águeda, o Hospital Distrital da Figueira da Foz, a Unidade Hospitalar de Leiria e o serviço de urgência básica do Centro de Saúde de São Pedro do Sul.
Em Lisboa e Vale do Tejo, onze unidades terão limitações: o Hospital de Loures, a Unidade Hospitalar de Caldas da Rainha, a Unidade Hospitalar de Torres Vedras, a Unidade Hospitalar de Torres Novas, o Hospital Distrital de Santarém, o Hospital de Vila Franca de Xira, o Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, a Unidade Hospitalar de Amadora/Sintra, o Hospital Garcia de Orta, a Unidade Hospitalar do Barreiro e o Centro Hospitalar de Setúbal.
No Alentejo e no Algarve, há apenas uma urgência a funcionar com limitações em cada uma das unidades: o Hospital do Espírito Santo de Évora e a Unidade de Portimão, respetivamente.
No mesmo comunicado, a DE-SNS adianta que "continua a trabalhar na preparação funcional e legal de um modelo de urgências referenciadas". O organismo está a trabalhar na segunda fase do projeto-piloto "Ligue antes, salve vidas", implementado nos concelhos da Póvoa de Varzim e Vila do Conde.
Os resultados "poderão ser avaliados a curto prazo, antes de se ponderar a forma gradual da sua extensão a outras unidades locais de saúde", clarifica a Direção Executiva do SNS.