Ordem dos Médicos e Ministério estão a trabalhar na simplificação do sistema. Um dos objetivos é acabar com leitores de cartões para prescrever.
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Já são cada vez menos, mas o número ainda é expressivo. Em 2023, foram emitidas 3,74 milhões de receitas médicas em papel, das quais 1,6 milhões foram passadas à mão, seja porque os médicos não sabem aceder ao sistema informático - ainda há cerca de mil nestas condições - ou porque estão fora das unidades de saúde ou porque a tecnologia falhou e foi necessário recorrer a alternativas. Os outros 2,16 milhões de receitas em papel foram geradas de forma eletrónica, mas imprimidas e assinadas pelo médico.
As receitas eletrónicas começaram a ser implementadas há mais de uma década e hoje representam a esmagadora maioria das prescrições, com vantagens para o utente e poupança para o SNS. No ano passado, totalizaram mais de 55 milhões, segundo números avançados ao JN pelos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS).