Desde 2009 que Portugal tem mais óbitos do que nascimentos. Em 2024, mortalidade estabilizou perto dos 119 mil óbitos.
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A quebra nos nascimentos registada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) até novembro do ano passado agravou o saldo natural. Nem o decréscimo no número de óbitos foi suficiente para compensar o recuo no número de nados-vivos, com o saldo natural (diferença entre os dois indicadores) a fechar os 11 meses acumulados do ano passado nos -29.953, contra -27.617 em igual período de 2023.
Desde 2009 que Portugal regista mais óbitos do que nascimentos, com um mínimo histórico em 2021, nos -45,3, mil devido à elevada mortalidade (quase 125 mil óbitos) espoletada pela pandemia. Desse ano em diante foi-se desagravando, se bem que sempre no vermelho. Os dados do INE na manhã desta sexta-feira divulgados apontam para uma eventual inversão de tendência em 2024, que só se confirmará quando o gabiente de estatísticas nacional fechar os dados dos nados-vivos.