Vários processos podem cair ou ficar em suspenso com a queda do Governo, que ficará limitado a poderes de gestão até às eleições. Há decisões como a nomeação do governador do BdP, o futuro da TAP ou a criação de centros de saúde a passar para as mãos de um novo Executivo. No Parlamento, as comissões são afetadas.
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Privatização da TAP e o aeroporto de Lisboa
A privatização da TAP volta a ser adiada, apesar de grandes grupos já terem manifestado interesse na companhia aérea portuguesa. O Governo de Luís Montenegro, que queria vender pelo menos 49% do capital, previa que o decreto-lei com o enquadramento da privatização fosse até ao final do primeiro trimestre deste ano. No entanto, o Governo de gestão pode não conseguir dar continuidade ao processo que prometeu acelerar. As condições não reuniram o consenso do PS que apenas quer privatizar uma parte minoritária da companhia. Quanto à construção do novo aeroporto de Lisboa no Campo de Tiro de Alcochete, o Governo deu luz verde à ANA para avançar com a candidatura oficial. Ficam por concretizar a fase negocial sobre o modelo financeiro do aeroporto.