Várias quintas situadas no Minho abrem, este sábado, as portas aos visitantes para a 4.ª edição da rota dos vinhos verdes. A iniciativa é da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV) para promover o vinho verde, a região e o enoturismo.
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Os visitantes têm a oportunidade de visitar as quintas e desfrutar da particularidade da oferta de cada uma. Durante o ano, as quintas têm um determinado programa para as visitas. Já para este dia de rota, que acontece todos os anos no primeiro sábado de setembro, há um programa conjunto, de forma a facilitar os planos dos participantes.
A presidente da CVRVV, Dora Simões, entende que "este tipo de iniciativas são importantes para a região e para as quintas porque levam os consumidores e famílias a ver a realidade da vindima". Toda a visita e a prova de vinhos é antecipadamente organizada, o que proporciona uma "forma fácil de se poder verificar como se trabalha numa quinta".
A presidente da CVRVV considera que o vinho verde é muito importante para a região minhota e é "quase um dos produtos que faz parte do ADN da região" porque "está muito ligado à cultura local". Acrescenta que funciona como um "motor da economia local".
11 quintas disponíveis
A 4.ª edição da Rota dos Vinhos Verdes realiza-se entre as 10 e as 19 horas de sábado e conta com 11 quintas, em diferentes concelhos, que são embaixadoras do enoturismo da rota dos vinhos verdes. A CVRVV organizou cinco trajetos diferentes, com origem em Braga e no Porto, para facilitar a visita e incluem autocarro. Cada trajeto permite a visita a duas quintas (uma da manhã e outra de tarde), algumas incluem jantar
O proprietário da Quinta de Soalheiro, em Melgaço, Luís Cerdeira - uma das que participa - entende que a quinta beneficia por "estar enquadrada numa região que tem rotas de vinhos". A participar nesta iniciativa pelo quarto ano, Luís Cerdeira tem grandes expectativas para esta edição, na qual irá tentar mostrar a "vivência do vinho de A a Z", passando por todas as fases do processo. Os visitantes têm a oportunidade de falar com os agricultores e enólogos e a visita custa 18 euros.
A Quinta da Raza, situada em Celorico de Basto, participa pela primeira vez neste evento e tem expectativas elevadas. David Vieira, responsável pelo enoturismo, explica que os visitantes podem ver como se faz o vinho e prová-lo. Os preços começam nos 10, 95 euros. David Vieira conta que a quinta exporta 80% da produção e, neste evento, o foco será o público português. Acrescenta que a quinta diferencia-se pelo atendimento exclusivo, na qual dá "100% de foco ao grupo", e que procura ir ao encontro do que o cliente procura.