Ramalho Eanes diz que, para o Estado ser eficaz, é preciso libertá-lo “da colonização partidária”. Num livro que estará nas bancas quinta-feira, avisa que esquecer o 25 de Novembro “não ajuda à democracia”. Na Defesa, quer Portugal preparado para nova guerra mundial, não sendo suficiente o serviço militar obrigatório.
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No livro “Palavra que conta”, da Porto Editora, que reproduz uma entrevista conduzida por Fátima Campos Ferreira, o ex-presidente da República critica os maiores partidos. “Como não é possível existir um Estado moderno e eficaz sem uma administração competente, importa libertá-la da colonização partidária e promovê-la pela formação e pelos méritos operacionais, torná-la atrativa pelas remunerações e prémios de desempenho, e pelo prestígio social”, defende.