Há oito laboratórios de investigação colaborativos focados na melhoria dos cuidados de saúde num total de 41 de Norte a Sul do país em diversas áreas. As dezenas de projetos em curso visam criar dispositivos médicos e ferramentas digitais inovadoras, e acelerar também descobertas, como a de novos medicamentos
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Tem sido “aos poucos” que surgem novos laboratórios colaborativos de saúde em Portugal: são já oito em atividade, espalhados pelo país, com projetos em curso para acelerar a investigação em áreas emergentes e criar soluções para melhorar a prestação de cuidados. Embora beneficiem uma rede de parceiros alargada, no terreno enfrentam o triplo desafio de aceder a financiamento, captar e reter recursos humanos altamente qualificados e de internacionalizar os seus projetos.
Conhecidos como CoLAB, estes laboratórios colaborativos envolvem a academia, cidadãos e os setores público e privado, em áreas estratégicas como saúde, energia e sustentabilidade, transformação digital e agroalimentar. No total, a rede nacional conta atualmente com 41 laboratórios de Norte a Sul do país, que têm contribuído para gerar emprego altamente qualificado, nomeadamente de doutorados, e a contrariar a concentração destas atividades no litoral do país, sublinhou João Ferreira, coordenador da Missão Interface da Agência Nacional de Inovação (ANI), numa sessão de apresentação que decorreu, esta quarta-feira, na Reitoria da Universidade Nova, em Lisboa.