A Entidade Reguladora da Saúde (ERS) emitiu uma série de instruções a hospitais e centros de saúde públicos, após terem sido noticiados constrangimentos no acesso à interrupção voluntária da gravidez.
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O processo de monitorização, aberto a 9 de março do ano passado, implica também a Ordem dos Médicos. A reguladora quer saber quantos médicos são, afinal, objetores de consciência, já que não existe um registo completo e atualizado destes profissionais.
Em meados de fevereiro do ano passado, vários testemunhos davam conta de dificuldades de mulheres em serem referenciadas ou acederem a consultas de interrupção voluntária da gravidez (IVG) em estabelecimentos do Serviço Nacional de Saúde (SNS). De acordo com o jornal “Diário de Notícias”, um hospital público chegou a usar a justificação de que “era amigo dos bebés” e, portanto, não realizava consultas de IVG.