Mais de dois meses depois de ter entrado em vigor, a lei que criminaliza as chamadas “terapias de conversão sexual” não desencadeou denúncias. Em abril, um evento organizado em Fátima, em que participou um autodenominado "ex-gay", agitou as águas e motivou a entrega de um abaixo-assinado na Ordem dos Psicólogos.
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A ausência de queixas nas autoridades não significa que as práticas ilegais não existam, dizem as associações de defesa dos direitos das pessoas LGBT+ ouvidas pelo JN. Há quem não se aperceba da “terapia”, por ser algo muito indireto, e outros querem reprimir algo que sentem e acreditam que precisam de ser “corrigidos”, explicam. Esta sexta-feira, 17 de maio, assinala-se o Dia Internacional contra a Homofobia, a Transfobia e a Bifobia.

