O JN visitou seis ministérios (Negócios Estrangeiros, Finanças, Agricultura, Administração Interna, Trabalho e Presidência do Conselho de Ministros, que integra o primeiro-ministro e a ministra da Presidência), que receberam um total de 223 prendas desde a publicação do Código de Conduta do anterior Governo, em 2016. Eis aqui alguns exemplos.
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A China e o Qatar foram os países que mais presentes ofereceram a governantes portugueses - Portugal já abandonou esse hábito desde os tempos da troika. Além dos objetos presentes nesta fotogaleria, foram também dadas jarras e pratos decorativos, serviços de chá e café e vários telemóveis.
O Código de Conduta, aprovado na sequência da polémica dos bilhetes para o Euro 2016 (em que três secretários de Estado aceitaram entradas oferecidas pela Galp para o Portugal-Hungria), estabelece que qualquer ministro, secretário de Estado ou membro de gabinete tem de entregar ao respetivo ministério todas as prendas de valor igual ou superior a 150€ que possa receber.
O ministério dos Negócios Estrangeiros, chefiado por Augusto Santos Silva, recebeu 136 prendas ao longo da última legislatura - o número mais elevado. Seguiu-se a Presidência do Conselho de Ministros, com 62 ofertas contabilizadas.