O ministro da Educação admite que a reposição do tempo de serviço dos professores possa acontecer, no "futuro", desde que seja "exequível" para toda a Função Pública. A três meses de legislativas, a medida é defendida por Pedro Nuno Santos, que João Costa apoia para a liderança do PS.
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Pedro Nuno Santos já defendeu a medida. E João Costa, em entrevista à Rádio Renascença, admitiu que é uma questão de "vontade" e de "capacidade". Esta terça-feira, no final da apresentação do relatório PISA 2022, em Lisboa, explicou aos jornalistas que a reposição do tempo continua a depender da sua execução financeira em termos de equilíbrio das contas públicas.
A três meses de novas legislativas e após mais de um ano de negociações falhadas com os sindicatos e de contestação nas escolas, João Costa afirmou que "até agora, não foi exequível". "Nós assumimos opções. Se no futuro as contas do país o permitirem para toda a Função Pública", frisou, o tempo de serviço deve então ser devolvido.
"Não se trata de um flic-flac", garantiu quando interpelado pelos jornalistas. A moção de Pedro Nuno Santos, explicou, mantém a intenção de reposição dos rendimentos. João Costa defendeu que os governos de António Costa também têm feito esse "caminho", desde logo pelo descongelamento das carreiras. O ministro sublinhou que espera "deixar feito" o concurso para no próximo ano serem criados 20 mil lugares de quadro de escola, os escalões salariais para professores contratados e a criação do subsídio de apoio à renda para docentes deslocados nas regiões de Lisboa e Vale do Tejo e Algarve.