Revista de Imprensa: Corte no desconto dos combustíveis custa 500 milhões de euros aos consumidores
A reversão parcial do desconto nos combustíveis, em 2026, poderá ter um custo para os consumidores de 500 milhões de euros em impostos, segundo contas feitas pelo "Correio da Manhã", na edição desta quinta-feira.
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O impacto financeiro da redução parcial do apoio ao preço da gasolina e do gasóleo resulta de uma das soluções que foram analisadas pela Governo no âmbito da preparação do Orçamento do Estado para o próximo ano. A forma de aplicar essa medida, como pediu a Comissão Europeia, estava a ser ainda analisada esta quarta-feira pelo Governo, que pretende aproveitar a proposta de lei do Orçamento de Estado para 2026 para obter autorização da Assembleia da República para aplicar a reversão parcial do apoio ao preço dos combustíveis no momento que considerar mais adequado.
Guarda-freios alertaram para problemas no Elevador da Glória
A tragédia do elevador da Glória, que provocou a morte a 16 pessoas, poderia ter sido evitada se a Câmara de Lisboa e a Administração da Carris tivessem reagido às denúncias de trabalhadores, assegura o "Correio da Manhã". A acusação é feita por ex-funcionários, sindicatos e a Comissão de Trabalhadores, que contrariam as versões da autarquia e da empresa. "Os guarda-freios muitas vezes queixavam-se de trabalhar aqui sem condições e é verdade. Eles é que sabiam como é que era, qual era o tipo de assistência que era prestada", admite Virgílio Guerreiro.
Há 1,2 mil milhões de euros de Certificados de Aforro prescritos ou em riscos de prescrição
A morte do titular ou dados desatualizados, como o número de identificação de conta bancária (IBAN) ou número de contribuinte, são as principais razões para haver 1174 milhões euros (1,17 mil milhões de euros) de Certificados de Aforro (CA) e, em menor valor, de Certificados do Tesouro já prescritos ou em risco de prescrição no final de 2024, alerta o Tribunal de Contas, no parecer sobre a Conta Geral de Estado de 2024 apresentado esta quarta-feira. "Na ausência de medidas direcionadas para estes saldos, os valores em causa permanecerão à guarda do IGCP até à prescrição, quando deverão ser entregues ao Fundo de Regularização da Dívida Pública", avisa o tribunal. As aplicações nestes títulos de dívida pública ascendiam no final do ano passado a 44.486 milhões de euros.
Investimento em hotelaria ascende aos 650 milhões de euros em 2025
As contas da atividade turística continuam em trajetória ascendente e, a menos de três meses do final de 2025, os principais indicadores não deixam dúvidas de que será mais um ano de recordes no setor, perspetivando-se que o investimento em hotelaria atinja os 650 milhões de euros, o que representa um aumento de 25% face ao valor investido em 2024, segundo avançou a consultora imobiliária CBRE ao "Diário de Notícias". A fatia mais elevada das transações deverá concretizar-se neste último trimestre, caso nenhum dos negócios derrape para o início de 2026. Só nos primeiros nove meses deste ano, o volume de investimentos no setor ascendeu aos 340 milhões de euros
Investidores pedem ao Governo que tire conta-poupança do papel
A necessidade de estimular a poupança e a urgência de preparar o complemento da reforma são alertas feitos pelos investidores individuais e os fundos de investimento em antecipação da proposta do Orçamento do Estado para 2026, que será entregue esta quinta-feira ao Parlamento pelo Governo. Os representantes do setor pedem ao Ministério das Finanças que avance com incentivos, nomeadamente a prometida conta-poupança. Carlos Rodrigues, presidente da Maxyield - Clube dos Pequenos Acionistas, em declarações ao "Negócios", considera "expectável" a introdução de uma conta que proporcione a singulares e famílias "aplicações de médio e longo prazo no mercado de capitais, com retorno potencial superior" aos depósitos bancários.
Fidelidade entra no negócio da intermediação de crédito
A seguradora Fidelidade entra na intermediação de crédito com o lançamento, esta quinta-feira, da marca Fineasy, em pareceria com a Reorganiza. O franchising pretende capturar parte de um mercado cuja dimensão está em crescimento: em 2024, mais de metade do volume de concessão de crédito no país foi feito via intermediários. A "joint-venture" detida a 70% pela seguradora e a 30% pela marca, abre três intermediários na região de Lisboa, e o objetivo de chegar a duas dezenas no fim do ano, multiplicando esse valor por quatro no próximo, salienta o "Negócios".