Revista de Imprensa: Famílias desesperadas para pagar renda e cinco mil crimes sexuais contra crianças
Dois temas dominam as páginas dos jornais nesta quarta-feira. Por um lado, a dificuldade cada vez maior das famílias pagarem as rendas das casas, como avança do “Diário de Notícias” e, por outro, o aumento dos casos de crianças vítimas de crimes sexuais, segundo o “Público”.
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A DECO avançou ao “DN” que houve um aumento de 67% do número de pedidos de ajuda para pagar a renda da casa e muitas famílias já poupam na alimentação para fazer face às despesas mensais. O corte ou a redução dos subsídios provenientes do apoio extraordinário, bem como a falta de resposta do Porta 65 estão a deixar os agregados “desesperados”.
Já o “Público” teve acesso aos dados da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), que revelam que houve mais de cinco mil crimes sexuais contra menores em três anos, alguns dos quais envolvem “a partilha de conteúdos íntimos seguida de extorsão”. Os pais ou mães são os agressores em 38,3% dos casos.
Miguel Guimarães queria C. M. Porto
O antigo bastonário da Ordem dos Médicos e atual deputado, Miguel Guimarães, em entrevista ao “DN” mostrou-se desiludido por “não ser candidato à Câmara do Porto” e avança que o regresso ao Hospital de São João não está descartado.
APA não controla lixo eletrónico
O “Público tem como tema de destaque a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), por não estar a "controlar a remoção de substâncias perigosas do lixo eletrónico”. Segundo o diário, a APA não valida há vários anos relatórios das duas entidades gestoras destes resíduos, nos quais há disparidades nas taxas de descontaminação obrigatória.
Portugal com baixas qualificações
O “Jornal de Negócios” desta quarta-feira leva à primeira página o facto de Portugal manter as mais baixas qualificações no emprego dos países da União Europeia. Segundo dados da Eurostat, 32,3% dos trabalhadores tinham habilitações que não iam além do ensino básico.
Consumidores lesados na conta da água
O “Correio da Manhã” avança que a ASAE detetou cerca de 178 mil consumidores lesados na fatura da água, por um operador de serviços públicos na Área Metropolitana de Lisboa. Em causa estão práticas especulativas superiores a 170 mil euros.