
Marcação da mamografia no setor convencionado por ter uma espera de até 11 meses
Foto: Pedro Correia / Arquivo
Os prestadores privados estão a romper as convenções com o SNS por causa dos baixos valores pagos por exame e há utentes que têm de esperar vários meses para conseguirem uma marcação, alerta, esta segunda-feira, o "Observador".
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A disparidade, nalguns casos, é notória: uma mamografia marcada a título privado, num dos grandes grupos privados de saúde, poderia ser feita já na próxima semana; mas se o mesmo exame fosse marcado via SNS (sem qualquer custo para o utente), então o tempo de espera dispararia para os 11 meses - e o exame só poderia ser feito em outubro de 2026, com um custo que pode variar entre os 30 e os 200 euros. Essa foi uma das situações mais críticas que o "Observador" encontrou nos vários contactos que fez com os vários operadores de saúde do setor convencionado (que têm acordo com o Estado), ao longo da última semana, para tentar marcar exames num e no outro regime. A entidade reguladora diz que está atenta a situações de discriminação e garante que já aplicou coimas, que podem chegar perto dos 45 mil euros.
Grupo de espanhóis na mira da investigação às vendas ruinosas do Novobanco
O alinhamento de negócios entre gestores, consultores e investidores espanhóis, em torno de ativos imobiliários do Novobanco, suscitou dúvidas junto das autoridades portuguesas, que suspeitam de possível concertação de interesses com vista a repartirem entre si ganhos rápidos em operações ruinosas para o erário público, com Volkert Schmidt, atual diretor do Lone Star, no centro da investigação, revela o "Público". Foi um negócio em Sesimbra, designadamente a venda da Herdade da Ferraria, que permitiu desenrolar um conjunto de ligações entre investidores do país vizinho. O acervo de informação recolhida pela Polícia Judiciária no quadro da "Operação Haircut" levanta novas questões sobre a conduta do ex-presidente da gestora de ativos da instituição, a GNB. O detalhe crucial é o que Volkert Schmidt fez com os ativos que geria e com quem os negociou.
Procura por fundos que dão vistos gold acelera ainda mais
Com o imobiliário a deixar de ser elegível para vistos gold, os investidores viraram-se para os fundos de investimento e as sociedades gestoras estão a sentir, este ano, um apetite como nunca, especialmente vindo de norte-americanos, assinala o "Negócios". Apesar de não estarem diretamente relacionadas com a autorização de residência para atividade de investimento (ARI), as mudanças previstas para a lei da nacionalidade são, contudo, um novo fator de incerteza. "O programa golden visa (...) tem sido uma fonte inestimável de investimento para Portugal. Tem havido uma procura muito grande, especialmente de americanos", aponta Pedro Lino, CEO da Optimize Investment Partners, o segundo maior fundo no país. O gestor esperar terminar o ano com 360 milhões de euros sob gestão, sendo que, em 1100 investidores, 600 são vistos gold. Segundo os dados da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), foram concedidas 2081 autorizações de residência para atividade de investimento em 2024, o número mais elevado de sempre.
MP e PJ investigam contrato do ICNF para gestão de "material lenhoso" da Mata dos Medos
Autoridades judiciais realizaram buscas nas instalações do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, a 11 e 12 de novembro, para recolha de informação e potenciais provas no âmbito de um processo relacionado com a execução de um contrato público para a gestão da mata integrada na Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa da Caparica, em Almada, avança o "Expresso". Foram apreendidas armas no gabinete de um dirigente.
Três emigrantes portugueses arriscam prisão perpétua no Luxemburgo
O Ministério Público do Luxemburgo pediu prisão perpétua para três emigrantes portugueses que estão a ser julgados naquele país, acusados de terem sido os autores de uma conspiração familiar que matou Marco Santos, outro português a viver no grão-ducado. Rosa Dias terá envenenado e lançado ao rio Mondego o seu companheiro em 2021, na Figueira da Foz. Plano contou com a ajuda da mãe, Maria Clara, do companheiro desta e do seu filho mais velho, salienta o "Correio da Manhã".
