O Novo Banco é tema de destaque na imprensa nacional desta quinta-feira, com “Diário de Notícias”, “Negócios” e Público” a abordarem o interesse dos franceses do Banque Populaire Caisse d’Epargne na compra da instituição financeira portuguesa.
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O "DN" e o "Negócios" citam a Bloomberg, que avança que os franceses do Banque Populaire Caisse d’Epargne (BPCE) lideram a corrida para a compra, tendo oferecido um valor superior ao dos espanhóis do CaixaBank. A manchete do "Negócios" centra-se mais no impacto que a fusão com o BPI pode ter nos trabalhadores. O “DN” refere que o grupo francês pretende reforçar as atuais operações em Portugal, nomeadamente no centro de serviços partilhados que o seu banco de investimento, o Natixis, tem no Porto, com a criação de mais algumas centenas de postos de trabalho. Por seu lado, o “Negócios” revela que o fundo norte-americano Lone Star, que detém 75% do capital do banco português, pode tomar uma decisão nos próximos dias. O “Público” recorda que o Novo Banco perdeu, desde 2017, cerca de 2000 pessoas e que as estruturas sindicais dos trabalhadores temem efeitos laborais entre os 4214 empregados que o banco tinha em março deste ano.
Casillas reclama indemnização de quatro milhões
O “Público” noticia que o antigo guarda-redes espanhol Iker Casillas quer uma indemnização de 3,7 milhões de euros por incapacidade para o trabalho, devido ao enfarte agudo do miocárdio que sofreu durante um treino no F. C. Porto, em maio de 2019. O jogador reclama, agora, o pagamento de mais de 3,7 milhões de euros em prestações por incapacidade para o trabalho por considerar que a complicação de saúde ditou o fim da sua carreira e está a travar uma batalha judicial contra a Fidelidade e o clube desde outubro de 2021. Os dragões dizem já ter pagado mais de um milhão de euros em salários durante o período de inatividade, não considerando ter mais obrigações para com o antigo capitão, e “passa a bola” à seguradora. A Fidelidade recusa pagar o valor reclamado, alegando não encontrar causalidade entre esforço físico e o enfarte agudo, tendo então transferido 1,5 milhões de euros, teto máximo anual para acidentes de trabalho.
Inquilinos pedem registo e fiscalização para arrendamento
O jornal “Negócios” revela que a Associação dos Inquilinos Lisbonenses (AIL) aprovou um conjunto de 30 propostas que irá apresentar ao Governo e ao Parlamento. Entre as medidas está a criação de uma Plataforma Nacional de Registo do Arrendamento, à semelhança do que existe já para o Alojamento Local, como forma de melhor conhecer e controlar o que existe no mercado. Pretende, também, a criação de uma Autoridade Fiscalizadora do Arrendamento, à qual sejam atribuídos os meios adequados (financeiros e logísticos) para concretizar a sua missão no terreno. Outra das medidas preconizadas pela AIL é a criação de seguros de renda.
Artigos em segunda mão atraem grandes marcas
O “Negócios” destaca que cada vez mais, grandes marcas como a Zara, Decathlon ou Ikea estão a apostar no mercado de segunda mão. A cadeia de mobiliário sueca lançou em Portugal, no início de abril, a plataforma de compra e venda de artigos usados, descrita como “um novo negócio dentro do negócio”, mas também como resultado da “responsabilidade” enquanto marca ao nível da economia circular. A Decathlon segue um modelo diferente: através do “Segunda Vida”, passou a “reparar e a colocar os produtos à venda com preço de oportunidade e de forma permanente”.