Revista de imprensa: Governo pede à AR para gastar 12 mil milhões de euros além da despesa prevista no OE
Para além da despesa efetiva prevista no Orçamento de Estado para 2026, o Ministério das Finanças pretende pedir à Assembleia da República autorização para gastar até 12,2 mil milhões de euros nos chamados "ativos financeiros", revela, esta segunda-feira, o "Diário de Notícias".
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Este montante é mais do dobro do que foi a execução normal dos últimos 10 anos. A área da Defesa, Infraestruturas de Portugal e IHRU são prioridades do Executivo de Luís Montenegro para 2026.
Obesidade atinge quase 30% dos adultos em Portugal
A Sociedade Portuguesa de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo, a Sociedade para o Estudo da Obesidade e a Associação de Doentes Obesos e Ex-Obesos de Portugal lançaram a campanha "Quanto pesa o medo?", que terá a duração de oito semanas, e tem por objetivo "envolver a sociedade civil" no problema da obesidade, que atinge quase 30% dos adultos no país. O "Diário de Notícias" anota, segundo dados oficiais, que esta doença custa ao SNS mais de 1,1 milhões de euros por ano, cerca de 6% do total da despesa em saúde.
Oito candidatos confirmados às concessões dos casinos
O Governo confirma que são oito os candidatos às concessões dos casinos do Algarve, Espinho e Póvoa do Varzim. Quatro das propostas são relativas aos três casinos algarvios (Vilamoura, Portimão e Monte Gordo), duas ao de Espinho e outras duas ao da Póvoa de Varzim, refere o "Negócios", anotando que o Ministério da Economia e Coesão Territorial não identifica os canditatos. O concurso está, agora, na fase de avaliação.
Navigator pára fábrica por falta de madeira nacional
A Navigator parou temporariamente este ano, pela primeira vez, a produção da fábrica de pasta de Aveiro devido à falta de matéria-prima em Portugal. A paragem de 11 dias, que termina a 29 de outubro, deve-se ao desequilíbrio entre o preço de venda da celulose no mercado spot e o custo da importação de madeira de origens mais marginais. Segundo declaração de fonte oficial do grupo papeleiro ao "Negócios", isto "torna economicamente desaconselhável a operação contínua da unidade". Ainda assim, "não houve qualquer impacto operacional na unidade de tissue de Aveiro, uma vez que esta continua a ser abastecida por stocks de pasta seca em fardos ou por integração com a pasta de mercado produzida no complexo industrial da Figueira da Foz".
Regiões com maior aumento da construção são onde os preços das casas mais sobem
Investigadores do setor da habitação defendem o aumento substancial do parque público e a regulação do mercado habitacional e do turismo, pela via fiscal e através da proibição de casas vazias para contrariar a subida dos preços. É uma máxima do liberalismo económico de fácil compreensão: quando a oferta de um produto ou serviço aumenta, superando a evolução da procura, o seu preço diminui; quando o contrário se verifica, o movimento inverso acontece, assinala o "Público". Por isso, no início deste mês, a Rede H, uma rede colaborativa de investigadores e institutos universitários dedicada a estudos sobre a habitação, enviou uma carta aberta à Assembleia da República, subscrita por mais de 200 técnicos e académicos e 13 coletivos, onde propõe medidas como uma maior regulação do alojamento local ou a imposição de mecanismos de controlo de renda. Um dos primeiros passos, defendem, passa por "regular de maneira muito diferente aquilo que é diferente, incentivando a procura que se pretende que exista".
Galp recusa dar informações sobre avaliação à conduta do ex-presidente
Foi uma denúncia de incumprimento do código de conduta, e a investigação que se lhe seguiu, que levou à decisão de Filipe Silva de demitir-se da presidência da Galp Energia no início de 2025. A comissão de ética e conduta, responsável por aquela averiguação interna, foi chamada a avaliar o que aconteceu e a tirar conclusões para eventuais procedimentos. Só que não as comunica publicamente. Nem sequer aos trabalhadores da empresa, refere o "Público". "A Galp não comenta processos conduzidos pela comissão de ética e conduta, um organismo autónomo e independente da empresa", disse a assessoria de imprensa da petrolífera, quando questionada sobre o assunto ainda em setembro.
Benfica teve mais votantes do que 98% dos municípios nas autárquicas
Nas últimas autárquicas, apenas em seis municípios houve mais votantes do que nas eleições do Benfica do passado sábado. Numa comparação em números absolutos, a escolha entre os seis candidatos à presidência do clube levou 85422 sócios ao voto presencial nas secções espalhadas pelo país, mais do que as pessoas que votaram em 302 dos 308 municípios, nas eleições locais que se realizaram há duas semanas. Numa comparação relativa, 98% dos municípios portugueses tiveram menos votantes do que o Benfica, que se fosse um concelho, seria o sétimo da lista dos que tiveram maior número de votantes, anota o "Observador". Só Lisboa, Sintra, Vila Nova de Gaia, Porto, Braga e Cascais tiveram mais votantes do que o clube da Luz em 12 de outubro. A média da participação eleitoral nestes municípios foi de cerca de 55% - o que também e comparável com o que aconteceu no Benfica, cuja participação eleitoral foi na ordem dos 53%.
