Revista de Imprensa: Governo quer deslocar ambulâncias para hospitais de Almada, Aveiro e Leiria
O destaque desta terça-feira na imprensa nacional vai para a manchete do "Público" sobre a vontade do Governo de Luís Montenegro de querer deslocar ambulâncias para minimizar o impacto do encerramento das urgências de obstetrícia durante o verão.
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O “Público” avança que, após uma reunião com a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, realizada ontem, a Liga de Bombeiros Portugueses mostrou-se disponível para deslocar ambulâncias da margem norte do Tejo e “concentrar” na Margem Sul, nomeadamente junto aos hospitais de Almada, Barreiro e Setúbal, para fazer face às anunciadas dificuldades que as urgências de obstetrícia vão ter durante agosto e setembro. O diário acrescenta, ainda, que este “ajuste” ao Dispositivo Especial de Emergência Pré-Hospitalar (DEEPH) poderá ser alargado à região de Aveiro e em Leiria, onde também tem havido “algumas dificuldades” na resposta, admitiu o presidente da LPB, António Nunes.
Pedidos vistos para 493 trabalhadores imigrantes
Com problemas graves de falta de mão de obra, a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) e a Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN) submeteram pedidos para contratar 493 imigrantes ao abrigo do protocolo para as migrações, em vigor desde abril, revela o “Diário de Notícias”. Segundo o jornal, já foram aprovados 56 vistos de trabalhadores, vindos maioritariamente de Cabo Verde, Angola, Colômbia e Peru. Os setores do Turismo, Comércio e Serviços não pediram vistos por não conseguirem cumprir com obrigações de alojamento, sendo que a PSP tem vindo a reforçar as ações de fiscalização ao alojamento ilegal, abusivamente usado para albergar trabalhadores migrantes.
Floene e ERSE admitem atrasos nas ligações à rede de gás
O “Negócios” anota que quem precisar de fazer um novo contrato de gás natural, agendar uma instalação de um contador ou marcar a visita de um técnico para fazer a ligação à rede poderá ter algumas dificuldades, como reconhece a Floene, responsável pela operação das redes de distribuição em Portugal, através de nove subsidiárias regionais que abrangem a maioria do território nacional. A empresa justifica-se com o facto de estar a levar a cabo, há vários meses, “uma transição profunda e planeada dos seus sistemas de informação, que impactam os pedidos de ligação à rede de gás natural”. Os constrangimentos têm motivado reclamações no Portal da Queixa e também junto da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), com esta última a assinalar que só “tomou conhecimento em concreto da planificação e implementação da alteração dos sistemas de informação da Floene já depois do início do processo por parte da empresa”.
Grandes projetos públicos por executar
O “Negócios” revela que apesar de nos últimos seis anos os Governos terem dedicado, os Orçamentos de Estado, valores elevados para investimento em grandes obras para o país, como o Hospital Central do Alentejo ou a expansão do Metro do Porto, quase 50% dessa despesa está por executar, segundo uma análise do Conselho de Finanças Públicas. Em causa estão 12,3 mil milhões de euros dedicados a projetos estruturantes entre 2019 e 2024, com planos de execução de vários anos e financiamento nacional e de fundos europeus.
Pais de universitário morto em queda avançam com queixa-crime
O "Correio da Manhã" refere que os pais de Marcos Lisboa, estudante de Economia da Universidade de Coimbra, que morreu no domingo após uma queda de 10 metros junto às Escadas Monumentais, vão avançar com uma queixa-crime contra a Câmara Municipal, exigindo que seja colocada uma rede de segurança no local onde o filho caiu para evitar novos acidentes.