Os resultados das eleições legislativas dominam, esta segunda-feira, toda a imprensa nacional generalista, não tivessem eles, seguramente, marcado um antes e um depois na política portuguesa.
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A vitória clara da AD, a ascensão do Chega a segunda força no Parlamento e a hecatombe a que Pedro Nuno Santos conduziu o PS fazem manchete em todos os jornais, que não esqueceram de destacar o Livre, o único partido à esquerda que teve motivos para festejar, ao subir para seis o número de deputados. A eleição pelo círculo da Madeira do deputado do JPP também foi destacado.
As primeiras projeções mostraram que a dinâmica do parlamento ia mudar e a comunicação social começou a traçar quais as possíveis negociações que a AD terá de fazer para conseguir a tão desejada governação estável que Marcelo Rebelo de Sousa disse ser fundamental para dar posse ao novo Governo.
Emprego público acelera
Mas nem só as eleições são notícia esta segunda-feira. No “Negócios”, o tema contratação pública é abordado. Segundo avança o jornal, a ideia do Governo era para ser uma entrada para cada saída na função pública, mas o número de contratações continuou a subir, atingindo um novo máximo de quase 759 mil pessoas no final de março. Os dados são da Direção-Geral da Administração e do Emprego Público.
Novos critérios para recolha de órgãos no final de junho
O “Público” escreve que a Ordem dos Médicos está a preparar uma proposta de critérios para a colheita de órgãos de dadores falecidos em paragem cardiorrespiratória controlada, que poderá aumentar o potencial de dadores e de órgãos disponíveis, cujas conclusões devem ser conhecidas no final de junho.
Polícias fingem ser turistas para tramarem carteiristas
O “Correio da Manhã” relata que polícias fingem ser turistas para prender carteiristas. Os agentes pertencem à Unidade Especial de Combate a Carteiristas da PSP, a FC3, e só no ano passado detiveram 149 larápios.
Polémicas na Eurovisão
O “CM” noticias as polémicas que envolveram a emissão deste ano na final da Eurovisão e o segundo lugar de Israel, que venceu a votação do público, para surpresa de muitos. Venceu a Áustria, mas a edição mais politizada de sempre promete fazer correr ainda muita tinta.