O valor das portagens cobradas nas autoestradas portuguesas em 2024 aumentou 5,3% face ao ano anterior, sendo o mais elevado de sempre e correspondendo a 3,9 milhões de euros por dia, revela, esta quarta-feira, o "Negócios".
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As portagens cobradas no conjunto das autoestradas portuguesas somaram 1417,75 milhões de euros no ano passado. Um valor que representa um aumento de 5,3% face aos cerca de 1.347 milhões apurados em 2023 pelas 21 concessões rodoviárias contabilizadas nas estatísticas divulgadas pela Associação Europeia das Concessionárias de Autoestradas com Portagem (ASECAP). Comparativamente com 2019, o ano que antecedeu a pandemia e em que eram 24 as concessões rodoviárias analisadas, o recorde de receitas de portagens registado em 2024 representa um crescimento de 16,7%, sendo que em todo o ano passado estiveram em vigor descontos nas taxas em autoestradas do Interior e do Algarve. Por dia, o montante pago por quem circula no conjunto das autoestradas nacionais equivaleu a quase 3,9 milhões de euros.
Pensões mais baixas devem ter ganhos reais em 2026
Os últimos três anos trouxeram às pensões mais baixas aumentos acima da inflação, que se traduziram em ganhos de poder de compra, e que foram ainda reforçadas com medidas do Governo e do Parlamento. Cenário que se poderá repetir em 2026, uma vez que a fórmula de valorização destas prestações deverá sair beneficiada pelas subidas do PIB, além de que o PS e o Chega poderão apresentar propostas para maiores aumentos no âmbito da discussão do Orçamento do Estado para o próximo ano, anota o "Negócios".
Mais exames e gestão de doentes crónicos nos centros de saúde para poupar no SNS
"É impossível a despesa de saúde continuar a crescer como está, a despesa pública e também a dos cidadãos." A frase, em tom de aviso, é de António Lobo Ferreira, coordenador do grupo de trabalho criado pelo Ministério da Saúde para analisar o SNS e identificar medidas de eficiência, para quem é fundamental "poupar dinheiro gerindo melhor os recursos". Nesse sentido, o relatório que o grupo de trabalho já entregou ao Ministério da Saúde propõe, entre várias medidas, uma maior capacitação dos centros de saúde na prescrição de exames e gestão de doentes crónicos e um levantamento dos recursos humanos que mostre quantos e onde são precisos, além da centralização das áreas de compras e logística, refere o jornal "Público".
Ivo Rosa diz que foi alvo de quatro inquéritos do MP e nunca soube que existiam
O juiz Ivo Rosa reagiu às notícias que dão conta de que o Ministério Público (MP) o investigou durante três anos em diferentes inquéritos, a partir de uma denúncia anónima que veio a revelar-se falsa, já que as investigações acabaram arquivadas. "Fiquei a saber, sempre através da comunicação social, que a partir de 2021 o MP terá aberto, pelo menos, quatro inquéritos visando a minha pessoa enquanto juiz de instrução criminal e, segundo parece, por atos jurisdicionais praticados em inquéritos nos quais o juiz é, por força da constituição e da lei, chamado a intervir como juiz das garantias", refere a nota enviada pelo juiz ao "Expresso".
Jerónimo Martins alvo de inquérito na Polónia por alegadas práticas concorrenciais desleais
O Ministério Público da Polónia abriu um inquérito ao grupo Jerónimo Martins por alegadas práticas comerciais desleais, na sequência de uma denúncia apresentada por Henryk Kania, antigo presidente do conselho de administração da fábrica de processamento de carne Zaklady Miesne Henryk Kania, escreve o "Negócios". O empresário acusa a Jerónimo Martins Polska de, entre 2016 e 2019, ter abusado da sua posição dominante para impor à Zaklady Miesne Henryk Kania descontos não acordados nos contratos, no valor de até 70 milhões de zlotys (16,4 milhões de euros) por ano, de ter exigido "penalizações" pelo sucesso na forma de aumento das vendas dos seus produtos e de ter cobrado à empresa os custos dos seus próprios projetos de marketing, programas de fidelidade e ações no domínio da responsabilidade social das empresas.
Transição Justa financia hotéis de luxo em Grândola e Santiago do Cacém
O Fundo para a Transição Justa, instrumento de financiamento concebido pela União Europeia para ajudar as regiões de cada Estado-membro a superar os efeitos socioeconómicos do encerramento de instalações poluidoras, como a central a carvão de Sines, vai ser usado para financiar hotéis de luxo nos concelhos de Grândola e Santiago do Cacém. O programa Alentejo 2030 inclui uma dotação de 99 milhões de euros deste fundo que se destina a mitigar os efeitos do fecho da central na economia da região, sendo que uma verba de 19 milhões de euros foi aprovada para cinco projetos turísticos.
Fluxo de entrada de imigrantes deve cair para quase metade nos próximos três anos
Estudo do Banco de Portugal, divulgado esta terça-feira, revela que a criação de emprego em Portugal está prestes a atingir o pleno, mas o fluxo de entradas líquidas de imigrantes (contando com os que abandonam o país) deve cair para metade no período de 2025 a 2027 face a 2023, quando teve um avanço de quase 2%, acompanhando um quadro previsto de arrefecimento do crescimento económico e do emprego. Esta projeção reflete a nova fase de abrandamento económico esperada para Portugal, mas ainda não tem em conta as medidas do governo AD para regular a imigração, refere o "Diário de Notícias".