Os principais destaques desta quarta-feira na imprensa nacional vão para o “Público” e as contas sobre o número de profissionais que seria preciso contratar para acabar com as horas extras no SNS, assim como para a subida do preço da luz na Galp, divulgado pelo “Negócios”.
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O “Público” avança que para o SNS dispensar o trabalho complementar dos médicos, que em 2022 representou 20 milhões de horas suplementares, precisaria “de 14286 profissionais adicionais” no equivalente a tempo completo (ETC) – “cerca de 10% da força de trabalho” naquele ano. O jornal refere que, entre 2018 e 2022, as horas extraordinárias e as horas em prestação de serviço feitas no SNS aumentaram 38,9%, ou seja, o trabalho complementar passou de cerca de 18,3 milhões de horas para 25,5 milhões, de acordo com o relatório do Centro de Planeamento e de Avaliação de Políticas Públicas (Planapp).
Luz mais cara a partir de julho
O “Negócios” dá conta de que a Galp Energia já avisou os clientes de que a partir de 1 de julho vai atualizar os preços da eletricidade, não mexendo nos do gás. Segundo a empresa tal medida deve-se a “um aumento de custo de aquisição de energia que impactou diretamente no preço final”, mas não avançou qual a percentagem desse aumento.
“Estou Aqui Adultos” já salvou sete idosos este ano
O “Diário de Notícias” revela dados dos dez anos de funcionamento do programa da PSP “Estou Aqui Adulto”, referindo que só este ano foram salvos sete idosos que tinham sete das 1035 pulseiras entregue desde o início do ano. Nesta década de atividade foram atribuídas 18496 pulseiras, das quais 3439 só em 2024, o que possibilitou à PSP promover reencontros rápidos de 106 adultos com as respetivas famílias.
Crimes de corrupção levam 2,6 anos a investigar
O “Correio da manhã” noticia que, com base em dados do relatório anual da Mecanismo Nacional Anticorrupção (Menac), a esmagadora maioria dos crimes por suspeitas de corrupção são investigados durante 2,6 anos. Depois desse tempo, os processos são arquivados devido à dificuldade em recolher elementos de prova da prática desse crime.
Fabricante dos F-35 procura fornecedores portugueses
A “CNN Portugal” noticiou que a gigante de defesa norte-americana Lockheed Martin assinou um memorando de entendimento com a AED Cluster Portugal para identificar potenciais empresas portuguesas para “integrar futuras atividades industriais” ligadas ao caça de quinta geração F-35. Se a Força Aérea portuguesa comprar as aeronaves, as empresas nacionais poderão ajudar na produção de componentes, investigação e desenvolvimento, bem como na manutenção e formação.