Revista de Imprensa: Turismo terá ano histórico com receitas recorde de 30 mil milhões de euros

Foto: Pedro Correia
Nunca os turistas gastaram tanto dinheiro em Portugal e o ano está prestes a encerrar com um novo recorde no que diz respeito ao consumo dos visitantes em território nacional, destaca, esta terça-feira, o "Diário de Notícias".
As receitas turísticas do país, que correspondem ao dinheiro gerado pela atividade e que incluem gastos com alojamento, restauração, transportes, compras, entre outros serviços, vão crescer cerca de 6% em 2025, atingindo um novo máximo histórico de perto de 30 mil milhões de euros, realça o "Diário de Notícias". Este será o melhor ano de sempre para o turismo nacional, segundo o presidente do Turismo de Portugal, Carlos Abade, superando as receitas de 27,7 mil milhões de euros de 2024. O responsável do instituto público tutelado pelo Ministério da Economia destaca que esta soma final resulta de uma aposta consolidada ao nível da promoção do país no estrangeiro, das infraestruturas, da melhoria da oferta, da qualificação dos recursos humanos e da robustez das empresas.
Ordem cria comissão técnica para avaliar critérios de acesso ao internato médico da especialidade
Critérios que definem nota para entrar na especialidade estão a gerar polémica e já deu entrada na Assembleia da República uma petição com 2400 assinaturas de médicos a solicitar a sua alteração, refere o "Diário de Notícias". Há quem defenda que deveria haver um critério único, a nota na Prova Nacional de Acesso, como era com o Exame Harrison (Prova Nacional de Avaliação e Seriação ao Internato Médico), que esteve em vigor quase 40 anos e terminou em 2018, e há quem defenda que o "esforço dos seis anos de faculdade" devem ser contabilizados. O Bastonário da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, diz que "está atento ao problema", enquanto o coordenador da prova de acesso, Serafim Guimarães, diz que, pessoalmente, não alterava.
Governo reduz descontos a pagar em caso de trabalho não declarado
Depois de ter proposto a descriminalização do trabalho não declarado, no anteprojeto de julho que esteve na origem da greve geral, o Governo aprovou um diploma que tende a reduzir as contribuições a pagar pelo empregador e o reconhecimento da carreira contributiva quando estas situações são detetadas. Um decreto-lei publicado na semana passada, que entra em vigor em janeiro, prevê que nos casos em que o empregador não comunique a admissão dos trabalhadores à Segurança Social, se presuma que, sem prova em contrário, começou a trabalhar há três meses, em vez dos atuais doze, avança o "Negócios". A medida está prevista num dos diplomas sobre o "programa de transformação digital" da Segurança Social, uma iniciativa de "otimização e simplificação das comunicações" para "reduzir custos administrativos e de contexto". Além de rever o procedimento, o decreto-lei altera o código contributivo modificando as regras sobre o prazo para comunicar a admissão do trabalhador ou sobre as consequências em caso de trabalho não declarado.
Comissões superam ganhos dos fundos PPR a cinco anos
As comissões dos planos-poupança reforma (PPR) sob a forma de fundos de investimento superam o retorno a cinco anos, o prazo mínimo para pedir o reembolso total do montante investido sem penalizações. Os dados relativos a este tipo de produto passaram esta segunda-feira a estar disponíveis num comparador da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) que agrega todos os fundos PPR existentes em Portugal. Segundo o "Negócios", dos 77 fundos em comercialização, só 40 têm mais de cinco anos e registam uma mediana do retorno anualizado - ou seja, a rentabilidade anual média do fundo, entre a data inicial e o último dia útil do ano anterior à divulgação da informação, incluindo a taxa de encargos correntes (TEC) - de 1,49%. Só que a TEC (que diz respeito a comissões e despesas recorrentes, tais como a comissão de gestão fixa, de depósito, os custos de auditoria e a taxa de supervisão, deixando de fora encargos de subscrição, de resgate e de transferência) ascende a 1,57%.
Pagamentos digitais caíram no dia da greve geral
No dia da greve geral, 11 de dezembro, a passada quinta-feira, as transações na Reduniq aumentaram nos cabeleireiros e nas lavandarias, face a dias úteis que não foram de greve. Num levantamento feito a pedido do "Observador", a Reduniq, que analisa a evolução dos pagamentos registados por cartão na sua rede de aceitação de pagamentos (Unicre), indica que o número de transações caiu face a 10 de dezembro (-5,18%) e à quinta-feira anterior, 4 de dezembro (-7,04%). No entanto, subiu 4,5% face ao mesmo dia do ano passado. Já no valor da faturação sentiu-se, no dia 11 de dezembro, uma subida de 0,69% face à quinta-feira anterior e de 1,01% face ao ano anterior, mas registou-se uma quebra de 1,88% face ao dia 10 de dezembro deste ano.
Câmara da Marinha Grande quer ter de volta o Parque da Praia da Vieira
A "completa degradação geral" do Parque de Campismo da Praia da Vieira, a falta de pagamento de rendas e o "total desinvestimento" do concessionário levaram a Câmara da Marinha Grande a antecipar o final da concessão e a dar um prazo - que termina a 2 de janeiro - à empresa para "entregar os bens afetos à exploração", escreve o "Correio da Manhã". A empresa contestou e impugnou a decisão, avançando com um processo para o Tribunal Administrativo de Leiria. Foi a implantação permanente de estruturas na maior parte do espaço e a sua ocupação como habitação permanente que levaram o executivo a avançar, sobretudo após perceber que algumas estão disponíveis para venda e arrendamento em plataformas de férias.
