Revista de Imprensa: Valor da manutenção do Elevador da Glória desceu 2% no último triénio
A Carris gastou menos 2% com o contrato de manutenção do Elevador da Glória, em Lisboa, nos últimos três anos, avança, esta quinta-feira, o "Público". Já o "Observador" assinala que a empresa MNTC já tinha feito reparações nos ascensores da Bica e da Glória antes de ganhar o concurso para os serviços de manutenção.
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O valor pago pela Carris à empresa MNTC - Serviços Técnicos de Engenharia pela manutenção dos quatro elevadores históricos de Lisboa desde 2019, incluindo o da Glória, cujo descarrilamento, a 3 de setembro, provocou a morte a 16 pessoas e ferimentos em 22, desceu 2% no último triénio (agosto de 2022-agosto de 2025) face aos três anos anteriores, revela o "Público". Esta diminuição, segundo o jornal, contrasta com aumento de 69% no ajuste direto assinado há pouco mais de duas semanas com a MNTC.
MNTC já tinha reparado elevador após acidente de 2018
A MNTC foi contratada para realizar a reparação geral do elevador da Glória em 2018, na sequência de um descarrilamento que aconteceu em maio daquele ano e que não teve consequências, avança o Observador. E antes disso já tinha, em 2017, entrado nos ascensores da Carris, quando fez a reparação geral do elevador da Bica. Isto numa altura em que a Carris tinha um contrato com uma outra empresa, a CME, para a prestação dos serviços de manutenção aos ascensores explorados pela empresa de transportes. Mas o contrato não vinculava o operador à realização das grandes reparações e a Carris podia escolher outro fornecedor para esses serviços. Foi o que fez em 2017 e em 2018.
Acesso ao mecanismo do ascensor sem proteção
O acesso ao espaço subterrâneo onde é feito o controlo do elevador da Glória está sem qualquer proteção, bastando levantar a tampa de ferro e, assim, entrar no compartimento técnico no topo da Calçada da Glória, anota o "Correio da Manhã", que também constatou que a entrada para o túnel não tem qualquer vigilância, seja de forma pessoal ou através de câmaras. A situação abre espaço a possíveis atos de sabotagem ou vandalismo, que não foram descartados pela investigação em curso. Por seu lado, os compartimentos técnicos dos outros elevadores de Lisboa - Lavra, Bica e Santa Justa - estão protegidos por cadeados ou outros métodos de segurança.
Sem imigrantes, receitas da Segurança Social cairiam 12,43%
Sem as contribuições dos imigrantes, as receitas da Segurança Social cairiam 12,4%, o que corresponde a "um resultado líquido negativo de 1.820 milhões de euros". Esta é a conclusão do estudo "Remessas de Imigrantes, Sustentabilidade da Segurança Social e Papel Económico da Imigração em Portugal", feito pelo especialista em relações internacionais e fundos europeus Virech Maugi, divulgado pelo "Público". O investigador alerta que dispensar as contribuições dos imigrantes exigiria "um aumento de 10,3% na carga contributiva para compensar" o saldo global da Segurança Social. No total, os trabalhadores estrangeiros redirecionaram para a Segurança Social em 2024 mais de 2200 milhões de euros, enquanto receberam cerca de 380 milhões de euros em prestações sociais, o que conduz ao saldo positivo de 1,8 mil milhões de euros.
Plano para a Defesa soma capacidades para o Exército, Marinha e Força Aérea
O ministro da Defesa, Nuno Melo, explicou ao "Diário de Notícias" como Portugal vai atingir o compromisso assumido com a NATO de investir 2% do PIB em Defesa até ao final deste ano. A meta representa perto de seis mil milhões de euros, mais cerca de mil milhões do que em 2024, que se vão traduzir em ganhos concretos de capacidade para os três ramos das Formas Armadas, além de retorno económico e tecnológico para o país. O ministro referiu que serão "são investimentos pensados de forma proporcional para os três ramos, em linha com os objetivos da NATO, sempre que possível, duplo uso, com grandes vantagens também para missões civis, além daquela que é a opção prioritária da componente militar".