A Fundação Champalimaud foi considerada pela revista "Nature" a quarta melhor instituição do mundo em inteligência artificial.
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Em causa está a investigação e a publicação de artigos científicos pelos investigadores da fundação privada, sedeada em Lisboa, que retratam a utilização do conhecimento do cérebro aplicado a modelos matemáticos avançados.
"É um orgulho para Portugal e para a Fundação Champalimaud ser um dos líderes na investigação científica", disse ao JN Leonor Beleza, presidente da Fundação.
No top 10 da "Nature" estão instituições da Alemanha (Helmholtz Association of German Research Centres), Estados Unidos (HHMI Janelia Farm Research Campus) e Holanda (Donders Institute for Brain, Cognition and Behaviour). "É um enorme estímulo receber esta distinção que significa que a Fundação Champalimaud está entre as melhores instituições do mundo", afirmou Leonor Beleza, salientando que "a importância da inteligência artificial não pode ser discutida em nenhum domínio, sobretudo na área das neurociências", que é uma das áreas em que a instituição mais investigação faz.
Criada por decisão testamentária do empresário António Champalimaud, a fundação deu início, em 2007, à sua atividade de investigação com o lançamento do Champalimaud Neuroscience Programme (CNP). Inicialmente instalado no Instituto Gulbenkian de Ciência, o programa foi concebido para acolher talentos científicos na investigação das bases neurais do comportamento e assim fazer avançar o conhecimento sobre o cérebro humano.
A investigação sobre neurociências, o cérebro e a inteligência artificial estão na base da distinção da Nature. Para complementar as suas investigações, o CNP e a Fundação Champalimaud, tomaram a decisão de iniciar um programa educacional avançado: o International Neuroscience Doctoral Programme (INDP) foi lançado em parceria com a Fundação Gulbenkian e a Fundação para a Ciência e Tecnologia para ir ao encontro desta decisão estratégica.