O presidente do PSD, Rui Rio, considerou esta sexta-feira normal haver "muitas listas" para o Conselho Nacional do partido, à entrada para a reunião magna social-democrata, que vai decorrer até domingo em Santa Maria da Feira.
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"É normal, normalmente nos Conselhos Nacionais há sempre muitas listas, uns metem mais, outros metem dois, outros metem um, outros metem dez. É normal", respondeu Rui Rio quando interrogado sobre a diversidade de listas para os órgãos nacionais do PSD.
O líder social-democrata falava aos jornalistas à entrada para o Europarque, em Santa Maria da Feira (Aveiro), onde arranca hoje o 39.º Congresso do PSD, que termina no domingo.
Pouco tempo antes do seu discurso na abertura do congresso, Rui Rio afirmou que "dá trabalho" e que "demorou tempo" a escrever os seus dois discursos -- o líder social-democrata fará também o discurso de encerramento, no domingo --, recusando-se, no entanto, a alongar-se sobre o seu conteúdo, afirmando que "daqui a bocadinho" iria desvendá-lo.
Na quinta-feira, Rui Rio anunciou as suas primeiras escolhas para os órgãos nacionais do partido, com o histórico militante Pedro Roseta a substituir Paulo Rangel como o primeiro nome na lista da direção ao Conselho Nacional.
Hoje, foi também anunciado que o presidente da Câmara Municipal do Funchal, Pedro Calado, vai encabeçar uma lista ao Conselho Nacional do PSD que tem como primeiros subscritores o antigo candidato à liderança Luís Montenegro e o líder da distrital de Braga Paulo Cunha.
O deputado Carlos Eduardo Reis vai também encabeçar uma lista ao Conselho Nacional do PSD, tal como nos anteriores Congressos, que tem entre os proponentes vários cabeças de lista do partido à Assembleia da República.
Além destas, é já é certa outra apoiada por Miguel Pinto Luz (que deverá mesmo ser encabeçada pelo vice-presidente da Câmara de Cascais) e a também já várias vezes protagonizada por Joaquim Biancard da Cruz e Duarte Marques, entre outras, algumas promovidas por apoiantes de Rio.
Para o Conselho Nacional, o chamado parlamento do partido, é habitual a apresentação de muitas listas (no último Congresso foram dez).