António Costa admitiu, este domingo, que "é manifesto hoje que houve uma subestimação dos riscos da primeira quinzena de outubro" e uma "carência de meios", sobretudo aéreos, que permitissem combater os incêndios florestais que mataram 45 pessoas.
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Na primeira entrevista após a segunda tragédia deste ano com fogos no país, à TVI, o chefe do Governo defendeu-se, contudo, dizendo que "ouvindo os responsáveis pelos bombeiros, ouvindo os autarcas em cada um destes concelhos, também temos a noção da excecionalidade do que aconteceu na noite de 15 para 16 de outubro".
António Costa garantiu ainda que não só não pensou em demitir-se do cargo, perante os acontecimentos, como assegurou que mantém boas relações com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
Durante os 20 minutos de entrevista, pouco falou do que aconteceu, mas insistiu no que agora pretende vir a fazer - a reconstrução das áreas afetadas, o ordenamento da floresta e a revitalização do interior do país.