Autarcas garantem que o investimento nas grandes festas tem enorme retorno. Empresários de pirotecnia falam num país cheio de festejos que faz com 2024 seja melhor ano de sempre.
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Começa hoje a temporada das grandes romarias de verão em Portugal. A Feira de S. Mateus, em Viseu, a Romaria da Senhora d’Agonia, em Viana do Castelo, e as Feiras Novas, em Ponte de Lima, são algumas das grandes festividades que se destacam no mapa nacional, porque arrastam multidões e catalisam a economia local com ganhos de milhões. Pelo país fora, há, contudo, muitas outras de menor dimensão, que também animam os negócios locais e alimentam a faturação da pirotecnia e dos empresários de diversões.
Carlos Macedo, administrador do grupo Macedos Pirotecnia, que está presente um pouco por todo o país, afirma que 2024 é já “o melhor ano de sempre em valor de faturação”. O também presidente da Associação Portuguesa de Industriais de Pirotecnia e Explosivos garante que, após os dois anos de “seca” com a pandemia, as festividades voltaram em força e estão a acontecer quase todos os dias, animadas pelo crescimento do turismo, pelo maior investimento de autarquias e comissões de festas e pela entrada de patrocinadores, como cervejeiras. O lado menos positivo é “a falta de mão de obra” para montar os eventos.