Rui Rio apela a que debate não caia na "lama" e não comenta alegadas irregularidades
O candidato à presidência do PSD Rui Rio não respondeu às acusações de Luís Montenegro sobre alegadas irregularidades em Freixo de Espada à Cinta durante a primeira volta das diretas, apelando a que o debate não caia na "lama".
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A candidatura de Luís Montenegro pediu esta quinta-feira ao Conselho de Jurisdição Nacional (CJN) do PSD que abra imediatamente um inquérito sobre alegadas irregularidades em Freixo de Espada à Cinta na primeira volta das diretas.
O atual presidente social-democrata não se quis pronunciar concretamente sobre o caso noticiado pelo jornal "Observador", que levou a que o seu adversário, Luís Montenegro pedisse a intervenção do Conselho de Jurisdição.
Segundo o vencedor da primeira volta, "durante esta semana obviamente que a campanha não é fácil, já se tem dois meses, é preciso ter algum estofo para fazer estes dias".
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"Quando não se tem grande estofo procura-se fazer uma política de casos e isso se leva o adversário a responder (...),leva o debate à lama, rasteiro", afirmou.
Em comunicado, a candidatura de Montenegro pediu esta quinta-feira que, se forem confirmados os factos relatados na notícia - de militantes que terão votado sem sair de casa -, "seja declarado inválido" o escrutínio da secção de Freixo de Espada a Cinta (Bragança), onde votaram 25 dos 26 militantes inscritos e todos no atual presidente Rui Rio.
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"Deixar claro, no plano político, que o candidato Rui Rio está permanentemente a falar de ética relativamente aos outros, mas pactua com comportamentos inaceitáveis em benefício da sua candidatura", refere a candidatura, que pede ao CJN que atue "de imediato" sobre os responsáveis de "tão grave violação das regras democráticas".