Rui Rio mostra-se contrário à decisão do Bloco de Esquerda em criar uma Comissão de Inquérito no Parlamento para esclarecer o caso dos eventuais vencimentos recebidos do BES por Manuel Pinho enquanto era ministro da Economia.
Corpo do artigo
Falando aos jornalistas durante a visita que fez na tarde desta segunda-feira à Ovibeja, Rio justificou que "choca" com a sua maneira. "O PSD convidou Manuel Pinho para ir ao parlamento e logo vêm outros a querer mais do que isto. Eu não entro nessa competição mediática. Não vamos exagerar", rematou.
O presidente do PSD sustentou que "vai entrar hoje um requerimento para solicitar a presença do ex-ministro na Comissão de Economia. Se será antes ou depois de prestar declarações mo Ministro Público é indiferente". "Ele não vai ao Parlamento para ser julgado. Queremos uma explicação política e não um julgamento na praça pública", concluiu.
Na sua primeira visita à feira de Beja, Rui Rio foi mais longe ao justificar que espera que Pinho "preferencialmente desminta que tinha um salário paralelo que tenha influenciado decisões públicas", rematou.
Sobre o corte das rendas à EDP, o presidente dos sociais-democratas, defendeu que "temos que ter os preços da energia mais competitiva e baixar o preço da mesma, através da exportação e da compra a preços mais competitivos", sentenciou.
Sobre o veto do Presidente da República à chama "Lei UBER", Rio mostrou-se surpreendido com a decisão porque, "aparentemente, tudo apontava que não o fizesse, face ao alargado consenso no parlamento", rematou.