O líder do PSD, Rui Rio, defendeu, esta sexta-feira, o adiamento das eleições diretas no partido, agendadas para 4 de dezembro. E não se comprometeu com uma coligação com o CDS-PP nas legislativas nem fechou a porta ao diálogo com o PS.
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Para já, Rui Rio diz que é apenas um apelo à ponderação. O líder do PSD defendeu esta sexta-feira, em entrevista à SIC, que as eleições diretas de 4 de dezembro sejam adiadas para depois das legislativas.
"É preciso ver se vale a pena irmos os dois para disputa interna. Quem é o meu adversário? É Paulo Rangel ou António Costa?", questionou Rui Rio, sentindo-se legitimado para ir a votos sem se defrontar com o eurodeputado, que já avançou com uma candidatura à liderança. "Os órgãos estão em funções neste momento", vincou.
"Acho que não pode haver eleições internas no principal partido da oposição", deixou claro o presidente do PSD, justificando com o facto de, por exemplo, António Costa já andar em campanha.
Na entrevista, o líder do PSD não dei como segura uma coligação pré-eleitoral com o CDS-PP e não fechou a porta a entendimentos com o PS, ao contrário de Rangel que já se opôs a qualquer tentativa de bloco central. "Em nome do interesse nacional, não devemos fechar as portas todas e temos que estar abertos ao diálogo", justificou.
Já quanto a alianças com o Chega, reafirmou que apenas aceita se o partido de André Ventura se "moderar".