A Ryanair pediu esta quinta-feira ao ministro das Infraestruturas, Pinto Luz, que o controlo de fronteiras no aeroporto de Lisboa esteja "devidamente dotado de pessoal", de modo a evitar "filas assustadoras", como aconteceu no verão.
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A companhia aérea "apelou hoje [quinta-feira] ao ministro Pinto Luz para garantir que o controlo de fronteira do aeroporto de Lisboa esteja devidamente dotado de pessoal, de modo a que as famílias com crianças pequenas não sejam obrigadas a enfrentar filas 'assustadoras' de Halloween, como aconteceu neste verão", avançou, em comunicado.
Na mesma nota, a Ryanair sublinhou que Lisboa foi o pior aeroporto do país no que se refere aos atrasos, este verão, devido à falta de funcionários, gerando filas de até duas horas e meia.
O diretor de comunicação da Ryanair, Jade Kirwan, considerou, citado no comunicado, que as filas de espera foram "completamente inaceitáveis", provocando incómodo aos passageiros, para além de prejudicarem a reputação do país.
Na segunda-feira, a Confederação do Turismo de Portugal (CTP) manifestou-se "muito preocupada" com os problemas de atrasos e longas filas de espera no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, e quer esclarecimentos da ministra da Administração Interna.
A CTP adiantou, em comunicado, que está "em contacto permanente com o Governo, estando já agendada uma reunião com a ministra da Administração Interna para exigir esclarecimentos sobre o que se está a passar no aeroporto de Lisboa, devido nomeadamente às falhas do novo sistema europeu de controlo automatizado de fronteiras".
A confederação que representa as empresas do setor do turismo reiterou que estes problemas "constantes" no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, que se vão repetindo desde maio, "colocam em causa a imagem do turismo nacional em particular e do país em geral".
