O presidente da Assembleia da República nunca mencionou Pedro Nuno Santos no breve discurso que proferiu no congresso do PS. Augusto Santos Silva pediu uma "vitória robusta" nas legislativas de março.
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Este sábado, na Feira Internacional de Lisboa (FIL), a segunda figura do Estado - que apoiou José Luís Carneiro nas eleições internas -, considerou que "só uma vitória robusta do PS" garante "continuidade e renovação", ao mesmo tempo que assegura que o próximo Governo não fica "refém da chantagem da extrema-direita".
Numa crítica implícita ao presidente da República e à Direita, Santos Silva frisou também que a legislatura foi "injusta e precipitadamente interrompida por razões que são alheias ao Governo, ao Parlamento e à opinião pública".
Santos Silva referiu ainda que o próximo Executivo do PS deve sustentar-se nos valores da "liberdade, igualdade, solidariedade e sustentabilidade".
O 24.º congresso do PS tem sido marcado pelos alertas contra a ameaça da extrema-direita, bem como por demonstrações de unidade. O discurso de Santos Silva foi um dos poucos a mostrar alguns sinais de distância face ao novo líder.