Sardinha: pescadores preocupados com a qualidade e à espera das conservas
Homens do mar só esperam que a sardinha não seja pequena de mais e que os compradores apareçam. Faina arranca esta quinta-feira, após cinco meses de paragem na
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A frota da sardinha volta, esta quinta-feira, a sair para o mar, depois de quase cinco meses parada. Há 29 560 toneladas para pescar. Em dezembro, os barcos pararam sem esgotar a quota anual. Queixavam-se do peixe pequeno, barato ou sem comprador. Este ano, a quota nacional caiu dez mil toneladas, mas, mais do que a quantidade, os pescadores estão preocupados com o mercado, a qualidade e a indústria. Esperam que a sardinha seja boa e que seja possível voltar aos contratos de abastecimento com as conserveiras.
“Mais importante do que a quota, é as vendas e o preço”, explicou, ao JN, Agostinho Mata, o presidente da Propeixe – Cooperativa de Produtores de Peixe do Norte, que agrega 24 barcos da pesca do cerco a trabalhar em Matosinhos e em Peniche.