
As árvores mais escolhidas pelas famílias para nascerem das cinzas são: acer, carvalho, faia, freixo e ginkgo biloba
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Saiba o que já possível fazer para perpetuar o defunto e quantos crematórios existem em Portugal.
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1. Medalha com impressão digital
Um grupo de joalheiros do Algarve (que não quer ser identificado) trabalha com algumas agências funerárias para construir medalhas com a impressão digital da pessoa que morreu. Só este ano, já foram vendidas centenas de medalhas que podem ser usadas em fios ou pulseiras. Custam 250 euros.
2. Diamante feito com cabelo
Com um fio de cabelo, é possível fazer um diamante sintético. A joia, cada vez mais solicitada por familiares dos mortos, é feita na Bélgica, demora cerca de dois meses a concluir e custa, pelo menos, 800 euros.
3. Cinzas no mar
O lançamento de cinzas ao mar é feito numa urna em argila, biodegradável. A família pode acompanhar a cerimónia e recebe um registo com as coordenadas GPS do local onde as urnas foram colocadas. O preço é variável. Quem pretender lançar as cinzas ao mar deve informar a capitania do local em questão sobre o dia e a hora das cerimónias, "apenas por razões de segurança", disse fonte da Autoridade Marítima Nacional.
4. Árvore nasce das cinzas
É a forma mais usada para "guardar" as cinzas. Numa urna biodegradável, são colocadas as cinzas, terra e a semente de uma árvore. A família planta a árvore em casa ou num jardim público, por exemplo. Custa 300 euros. As árvores mais escolhidas pelas famílias para nascerem das cinzas são: acer, carvalho, faia, freixo e ginkgo biloba. Faro é o concelho onde são vendidas mais urnas ecológicas. Maioritariamente, as urnas com uma semente de árvore são vendidas a estrangeiros.
5. 21 crematórios em Portugal
Vinte e um crematórios existem atualmente em Portugal, estando prevista a construção de novos espaços, públicos e privados, em locais de menor densidade populacional.
6. 14800 cremações em 2015
Um total de 14800 cremações foram realizadas no ano passado em Portugal. O número tem vindo sempre a aumentar: em 2000 foram 1700 e em 2010 tinham sido 8700 cremações. Quinze por cento dos funerais já são cremações, revelam dados da Associação dos Agentes Funerários de Portugal.
