Avançam projetos-piloto de centros de responsabilidade integrados dedicados à gastrenterologia. Seguimento dos doentes com rastreios do cancro colorretal positivos faz parte dos objetivos.
Corpo do artigo
Cinco unidades locais de saúde (ULS) e um instituto de oncologia vão avançar com projetos-piloto para a criação de centros de responsabilidade integrados (CRI) de gastrenterologia. Com uma organização diferente, estas equipas multiprofissionais vão ter mais tempo para se dedicarem a consultas e exames e passam a receber incentivos pelo desempenho. A redução dos tempos de espera para endoscopias e colonoscopias faz parte dos objetivos.
Segundo uma portaria a que o JN teve acesso e que deverá ser publicada esta quinta-feira, numa primeira fase, os pilotos vão avançar nas ULS de Santo António e de S. João, no Porto, na ULS e no IPO de Coimbra, bem como nas ULS de Santa Maria e de S. José, em Lisboa. Na prática, são as unidades mais diferenciadas nesta especialidade, que abrange doenças com elevada incidência e mortalidade, como é o caso do cancro colorretal, das doenças inflamatórias do intestino e das cirroses.